Eva foi a mãe que nunca teve mãe. Sem nunca ter conhecido o vínculo materno, sem jamais ter visto uma mãe, ela teve o privilégio de trazer à luz primeiro ser humano nascido de uma mulher.
Eva tinha a estranha experiência de ter nascido de um homem, sem o auxílio de uma mulher, sendo que esse homem era o seu próprio marido. Eva nasceu em um mundo quando só existia homem; ao abrir os olhos ela viu Deus e seu marido Adão. No dia em que Eva nasceu, ela recebeu um nome que celebrava o modo estranho como ela tinha nascido: foi chamada varoa porque do varão foi tirada.
Eva não teve o privilégio de ter sido criança e ser criada por seus pais, pois nasceu já adulta e pronta para a vida.
Ao ter o primeiro filho, Eva entendeu que aquilo não era dela, mas um presente de Deus, pois disse: Adquiri um varão com auxílio do Senhor. Eva teve a triste experiência de perder um filho já adulto, da forma mais triste que se possa imaginar: morto pelo próprio irmão. Eva teve a triste experiência de ver seu filho primogênito, Caim, voltar as costas para Deus e viver fugitivo e errante mundo a fora. Eva teve um filho chamado Sete, o qual ela entendeu ser um presente de Deus pelo filho que morreu. Desse filho ela teve o primeiro neto que começou a invocar o nome do Senhor. Seu nome era Enos.
Depois de tudo isso, Adão resolveu mudar o nome de sua esposa. Ele entendeu que mais importante do que ela ter sido tirada dele, era o fato de muitos terem sido tirados dela. Adão deu à sua mulher o nome de Eva, por ser a mãe de todos os seres humanos (Gênesis 3.20).
A todas as mães de hoje, a todas que ainda não puderam ser mães, a todos que não têm mais suas mães, lembrem-se das experiências de Eva. Alegrem-se naquilo que o Senhor tem feito a partir de vocês. Feliz Dia das Mães!