Eve

Eva – A mãe que não conhecemos

Eva foi a mãe que nunca teve mãe. Sem nunca ter conhecido o vínculo materno, sem jamais ter visto uma mãe, ela teve o privilégio de trazer à luz primeiro ser humano nascido de uma mulher. Eva tinha a estranha experiência de ter nascido de um homem, sem o auxílio de uma mulher, sendo que esse homem era o seu próprio marido. Eva nasceu em um mundo quando só existia homem; ao abrir os olhos ela viu Deus e seu marido Adão. No dia em que Eva nasceu, ela recebeu um nome que celebrava o modo estranho como ela tinha nascido: foi chamada varoa porque do varão foi tirada. Eva não teve o privilégio de ter sido criança e ser criada por seus pais, pois nasceu já adulta e pronta para a vida. Ao ter o primeiro filho, Eva entendeu que aquilo não era dela, mas um presente de Deus, pois disse: Adquiri um varão com auxílio do Senhor. Eva teve a triste experiência de perder um filho já adulto, da forma mais triste que se possa imaginar: morto pelo próprio irmão. Eva teve…

El Poder del Evangelio

    Primera a los Tesalonicenses 1, a partir del versículo 4, leemos:  Porque  hemos  conocido, hermanos amados  de  Dios, su  elección; por cuanto nuestro evangelio no llegó a ustedes solo  en palabras, sino también en poder y en  el Espíritu  Santo, y  en  plena convicción. Ustedes  saben  de  qué  manera actuamos  entre ustedes  a favor de ustedes. También se hicieron imitadores…

Estive Pensando 35 (continuação)

Continuo pensando sobre o medo, sua origem e propósito. Hoje, em particular, estou pensando no medo provocado pelo próprio Deus, como vemos no relato em Deuteronômio 2.25, “Hoje, começarei a meter o terror e o medo de ti aos povos que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão.” Segundo esse texto, Deus pode ser a fonte de medo e terror que assolam um grupo de pessoas. Sobre isso tenho duas perguntas: Como ele faz isso? O que ele espera conseguir com isso? O modo como Deus mete medo e terror nas pessoas pode variar muito. Temos um exemplo disso nos dias de Gideão (Juízes 7). Deus mandou um sonho coletivo entre os midianitas a respeito de um pão de cevada que saia rodopiando no arraial e acertava a tenda do comandante do exército midianita. Com o tempo, eles começaram a associar esse maldito pão voador com a espada de Gideão. O terror se alastrou de tal forma que comprometeu o desempenho do exército na batalha. Veja, tudo começou…

Estive Pensando 34

Estive pensando na origem do medo. Ninguém escolhe ter medo; a pessoa se vê já dominada pelas garras do medo quando percebe a sua presença. Uma rápida observação ao nosso redor pode nos mostrar que o medo não escolhe idade, gênero ou cultura; qualquer pessoa pode repentinamente ser tomada pelo medo. Quero pensar mais detidamente sobre isso nas próximas postagens, mas hoje gostaria de pensar na origem do medo. De onde vem o medo? Será que o medo é algo inerente à limitação humana ou a natureza caída que carregamos desde Adão? Penso nisso por que, quando Deus conversava com Jó sobre o Leviatã, ele disse que “Na terra, não tem ele igual, pois foi feito para nunca ter medo” (Jó 41.33). Dentro do argumento apresentado no livro, fica claro que, se alguns seres não foram criados para ter medo, aqueles que têm medo já foram criados com essa vulnerabilidade. Nesse caso, ter medo seria algo inevitável porque faz parte de quem somos. A origem do medo, então, apontaria para nossa própria natureza humana. Será que é isso mesmo? O…

Estive Pensando 33

Estive pensando, por ocasião da Páscoa, no sinal que Deus ordenou que se colocasse nas portas das casas daqueles que celebraram a ceia pascal: o sangue do cordeiro (Êxodo 12.21-18). Que isso aponta para o sangue de Cristo, todos já sabem. Porque Deus precisava desse sinal para não matar um primogênito dentre os hebreus, é uma pergunta que me faz pensar. A razão é simples. Durante algumas das pragas que aconteceram no Egito, antes dessa última, Deus não precisou de nenhum sinal para fazer distinção entre os egípcios e os hebreus. O sinal a ser colocado nas portas era para o destruidor, o anjo da morte que passaria naquela noite ceifando a vida dos primogênitos de todos os egípcios, incluindo os primogênitos dos seus animais. Um detalhe curioso sobre esse sinal colocado na viga da porta é que só funcionava se as pessoas permanecessem porta adentro. Mesmo que a minha casa tivesse colocado o sinal, isso não me daria o direito de perambular pela cidade do Egito naquela noite. O sinal da Páscoa colocava uma ênfase sobre a casa e…