Estive Pensando nas palavras de Cristo na oração que ensinou seus discípulos: “e não dos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” (Mateus 6.9). Esse é um dos pedidos mais difíceis que Jesus apresenta em sua oração modelo, especialmente vindo de alguém que foi conduzido pelo Espírito para o deserto a fim de ser tentado. Não estaria isso em conflito com a instrução “resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tiago 4.7)? Ou, “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Efésios 6.11)? A primeira impressão que se tem é a de que o pedido que Jesus faz em sua oração desencoraja o uso das práticas espirituais mencionadas por Paulo e Tiago. Se pedirmos para Deus nos livrar da tentação, não precisaremos resistir ao diabo nem nos revestir com as armaduras espirituais. Tiago chega até dizer que é bem-aventurado aquele que suporta com perseverança a provação (Tiago 1.12). Qual seria, então, a justificativa para Jesus ensinar seus discípulos a pedir algo assim? O caminho para entendermos esse ensinamento de Jesus…

Estive Pensando 28
Estive Pensando nas palavras de Cristo na oração que ensinou seus discípulos: “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6.9). Como entender essa ideia se o perdão depende daquilo que Cristo fez? O evangelho de Lucas ainda complica mais a situação quando diz: “perdoa-nos os nossos pecados” (Lucas11.4). Imagine a cena: Nós, dirigindo-nos ao Pai, pedindo que ele perdoe as nossas dívidas ou pecados porque temos já dado o passo inicial de perdoar nossos devedores. Quem você acha que ficou de fora nessa negociação? Não é possível que Jesus estivesse insinuando que a condição para Deus nos perdoar é aquilo que fazemos em nossas relações uns com os outros. Não que não devamos perdoar uns aos outros, mas condicionar o perdão de Deus nesses termos parece diminuir a importância daquilo que Cristo fez na cruz. Certamente isso não é um ensino raro ou acidental da parte de Jesus. O texto que vem logo após essa oração trata desse mesmo tema (Mt 6.14-15). Em Mateus 18.23-35 Jesus compara o reino de Deus com uma…
Busquen la Santidad
En la carta a los Hebreos 12:14, leemos: «Procuren la paz con todos, y la santidad sin la cual nadie verá al Señor». Como cristianos, estamos plenamente conscientes de que la obra del Espíritu Santo en nosotros tiene como fin transformarnos a imagen de nuestro Salvador, el Señor Jesucristo. Aunque esta transformación es obra del Espíritu Santo, también hemos sido llamados a colaborar activamente con Él en nuestra búsqueda de santidad. Por esta razón, el autor de la Carta a los Hebreos nos exhorta: «Procuren la paz con todos, y la santidad, sin la cual nadie verá al Señor». Esta invitación a buscar la santidad implica, sin duda, un esfuerzo considerable. No hay cabida para la negligencia ni para el descanso; tampoco podemos permitirnos tener un corazón poco comprometido. Se requiere de nuestra devoción absoluta y total para ser como Cristo, que es el objetivo supremo de nuestra vida cristiana. Observen que el autor utiliza la palabra «procuren», que en este contexto significa esforzarse por alcanzar o conseguir algo. Sobre este esfuerzo, el apóstol Pablo escribe en Filipenses 3:12-14, «No quiero…
Estive Pensando 27
Estive Pensando nas palavras de Cristo na oração que ensinou seus discípulos: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje” (Mateus 6.11). Quando leio essa frase e considero que essa era uma oração modelo, seria correto pedir todos os dias o nosso pão a Deus? Não foi o próprio Jesus quem disse que não deveríamos nos preocupar com o que vamos comer, pois o nosso Pai que está nos céus conhece as nossas necessidades? À primeira vista, então, pedir o pão de cada dia parece conflitar com as prioridades do reino de Deus. Não há qualquer conflito. O que Jesus está ensinando aos seus discípulos é a virtude de aprender viver com porções diárias. Na verdade, essa frase até nos ajuda a aprender como não nos preocuparmos com o que iremos comer, mas sim em buscar o reino de Deus em primeiro lugar. Aqueles que aprendem a buscar de Deus apenas o que é necessário para um dia afirmarão indiretamente o seguinte: “Pai, tu sabes que somos finitos e precisamos do nosso pão todos os dias; não deixe que…
Estive Pensando 26
Estive Pensando nas palavras de Cristo na oração que ensinou seus discípulos: “seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus” (Mateus 6.10). Esse trecho da oração pode ser considerado o primeiro pedido propriamente dito. As palavras ditas antes desse ponto prepararam o cenário para os pedidos que começam aparecer daqui para frente. Pedir para que a vontade do Pai seja feita na terra, assim como ela é feita no céu, pressupõe que o céu será o padrão para avaliar o modo como a sua vontade é feita na terra. Ao instruir seus discípulos a pedir isso ao Pai, Jesus está ensinando duas coisas. Primeiro, que a oração tem mais a ver com fazer a vontade do Pai do que descobrir qual é a sua vontade. Quando Jesus pediu ao Pai para que afastasse dele aquele cálice (Lucas 22.42), ele acrescenta essa mesma ideia: “Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” Jesus sabia qual era a vontade do Pai. Eis um bom exemplo, na prática, de como podemos moldar nossos pedidos a fim de…