A descoberta de Zípora

A primeira impressão que Zípora teve de Moisés, quando o encontrou no poço em Midiã, foi a de  que ele era um homem surpreedentemente generoso e prestativo. Naquela ocasião, Moisés acudiu prontamente as filhas de Jetro e o rebanho que foi dispersado pelos pastores folgados, os quais chegaram com seus animais no mesmo momento em que Zípora e suas irmãs…

Ouvindo lixo por diversão

Não existe nada mais poderoso para matar a alegria de uma pessoa do que a ansiedade. Provérbios não é um livro que fala muito sobre ansiedade. Aliás, essa é a única vez que o tema aparece no livro. O elemento comum na comparação é o coração humano; os elementos em contraste são: a ansiedade e a boa palavra. Cada um…

As angústias da alma

Esse provérbio contradiz o dito popular “É melhor por para fora do que ficar guardando”. Ele faz isso nos alertando dos riscos e prejuízos de “por para fora” tudo o que está fervendo dentro de mim. Eu confesso que seria muito mais fácil e até um alívio poder deixar a língua falar sem ter que refreá-la; como disse Jó certa…

Basta! Não me fales mais nisto.

É isso mesmo. Difícil de acreditar, mas aconteceu e ficou registrado para servir de lição para as gerações seguintes. Eis algumas lições que eu tenho aprendido com esse episódio: I. Preciso entender corretamente a irredutibilidade de Deus. Ser irredutível significa não se deixar submeter ou não se deixar convencer por opiniões contrárias. No caso específico dessa passagem bíblica, Moisés insistia…

O perverso e o dia da calamidade

Esse provérbio é um lembrete de uma verdade básica que permeia a criação de Deus: nada foi feito por acaso, nada está sobrando no universo criado por ele. Sendo um Deus todo-poderoso,  ele poderia ter criado muita coisa que, posteriormente, não teria mais finalidade. Isso não aconteceu, segundo lemos nesse provérbio. Deus criou tudo e todos com uma finalidade.  Isso tem uma consequência direta e óbvia: não há espaço para imprevistos, ou surpresas. Criar o perverso para o dia da calamidade significa não apenas controle, mas justiça. Os justos, por exemplo, não foram criados para a calamidade. O dia da calamidade é o dia quando o perverso pagará pelos seus atos, um dia de disciplina e não necessariamente o dia do juízo final. Assim, podemos concluir que a existência do perverso cumpre uma finalidade pedagógica na ordem criada: lembrar-nos de que tudo tem uma finalidade. Outra consequência direta e óbvia: A existência humana não é um lançamento experimental, enquanto a versão final não chega. Há finalidade e propósito para tudo que Deus criou. Se Deus criou o perverso para o dia da…